E não foi só Neymar que brilhou. Desde que a bola rolou, o Santos encurralou o Colorado que veio para congestionar e marcar da linha da bola para trás, mas Muricy inteligentemente abriu Neymar do lado esquerdo e espetou Fucile quase que de ponta-direita, deixando Ibson na cobertura e foi uma avalanche alvinegra. Aos 19 minutos, Borges sofreu pênalti de Indio, após brilhante passe de PH Ganso. Neymar cobrou e marcou o primeiro gol da noite.
O Peixe foi para o vestiário com apenas a vantagem mínima. Injusto pelo volume de jogo apresentando pelo Glorioso da Vila. Mas o melhor estava reservado para a segunda etapa.
Aos nove minutos do segundo tempo, o “gênio” Neymar pegou uma bola no meio de campo, deu uma arrancada deixando quatro “mortais” marcadores para trás e na saída de Muriel, um toque sútil, de leve e era o segundo gol do Santos e dele, para ser aplaudido de pé por todos. Merece outra placa e mais, a FIFA vai ter que dar o prêmio Puskas novamente, para o melhor jogador em atividade no Continente, caso ele mesmo não se supere ao longo da temporada.
Acabou? Nada disso. Leandro Damião diminuiu para os gaúchos aos 19 e um minuto depois, Neymar novamente. Ele driblou três defensores colorados que não conseguiram pará-lo nem com falta, para a Vila Belmiro ir abaixo de sorriso, aplausos, após mais um lance magico do “gênio” da camisa 11 Santista que deu números finais a partida e os três primeiros pontos do Santos na Libertadores deste ano.
Sábado (10), Muricy confirmou que vai com os reservas, pelo Campeonato Paulista contra o Mogi-Mirim no interior de São Paulo: “Vou adiantar que esse time no fim de semana descansa, não tem como. Já estamos no limite para estourar”, disse o treinador. Pela Libertadores, o alvinegro volta a campo, quinta-feira (15), contra o Juan Aurich na cidade de Chiclayo no Peru.
Para o técnico Santista a partida pode ser resumida em uma frase:” “Foi um dos melhores jogos do Santos no tempo em que estou aqui. Não tínhamos jogado o que jogamos hoje. Foi uma pegada muito forte, com um time muito consistente. O primeiro tempo foi um domínio completo. O time voltou a criar e fez o adversário trabalhar. Se eu fosse adversário, ficaria preocupado em enfrentar o Santos do jeito que o time jogou hoje”
Sem ufanismo, paixão ou coisa do tipo; se o Santos mantiver o nível do futebol apresentado na noite desta quarta-feira (7), pode parecer precoce, mas sinto cheiro de tetra da Libertadores no ar.
Postado por Thassio Eduardo.
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