segunda-feira, 5 de março de 2012
B2b do Ramo automotivo
Depois de navegar pelos sites de maiores números de transações resolvemos ir mais a fundo sobre o mercado B2b no ramo automotivo, mostram que 21% das vendas entre empresas foram feitas eletronicamente.
Para medir a evolução dos negócios on-line entre empresas, a Camarae. net e a E-Consulting criaram o índice B2BOL, que representa a soma dos volumes de transações por meio eletrônico entre empresas. Em 2004, as transações B2B totalizaram 109,5 milhões de reais e deverão atingir 257 milhões de reais em 2005, com uma expansão de 32%.As empresas procuraram modernizar a comunicação com clientes e fornecedores,o que explica o avanço do comércio eletrônico B2B, segundo Richard Lowenthal, presidente da Associação Brasileira de E-business, que reúne 120 empresas de diferentes setores da economia.A entidade produziu o relatório “Perfil do e-business no Brasil”, apresentando uma radiografia das atividades em 2004.O documento revelou que o setor automotivo é o líder no B2B, pois 21% das vendas entre empresas foram feitas eletronicamente, envolvendo fornecedores de peças, distribuidoras e montadoras. Em média, 20% das empresas que são clientes das indústrias de autopeças já fazem compras por meio eletrônico.No total,o setor automotivo movimenta metade do comércio eletrônico entre empresas brasileiras, segundo a pesquisa, feita com 46 empresas.A modernização, porém, ainda não atingiu o mercado de reposição de autopeças no varejo (distribuidores), afirma Lowenthal.“A utilização de ferramentas eletrônicas no relacionamento entre as empresas é incipiente e a maior parte ainda opta pela forma convencional de fazer negócio. A grande barreira
para que o B2B cresça é a cultura interna das empresas,de resistência às novas tecnologias, às ferramentas de automatização. É importante que o empresário saiba que o negócio eletrônico não vai substituir o relacionamento. É uma questão operacional que libera o tempo do vendedor/-comprador para desenvolver estratégias”, avalia.Segundo ele,as empresas mais tradicionais começaram a investir em comércio eletrônico pouco depois das chamadas empresas ponto-com.“Havia um receio natural,mas alguns projetos no segmento de comércio eletrônico desenvolvidos por empresas tradicionais, já consolidadas,geraram êxito e estimularam os demais empresários”, sustenta Lowenthal.
Postado por Thassio Eduardo
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