segunda-feira, 21 de maio de 2012


O que é OSCIP?


Existe uma certa confusão no que diz respeito ao termo OSCIP, de modo geral, a OSCIP é entendida como uma instituição em si mesma, porém, OSCIP é uma qualificação decorrente da lei 9.790 de 23/03/99. Para entender melhor o assunto, é preciso esclarecer uma outra questão em relação a outro termo diretamente relacionado a OSCIP; as ONG's.
Do mesmo modo que OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, ONG – Organização Não Governamental, é uma sigla não um tipo específico de organização.
Não há no direito brasileiro qualquer designação de ONG. Se procurarmos no código civil ou em outra lei a sigla Ong, não vamos encontrar. Não há uma espécie de sociedade chamada ONG no Brasil, mas um reconhecimento supralegal, de cunho cultural, político e sociológico que está em vigor mundo afora.
Podemos dizer que há um entendimento social de que ONG’s são entidades às quais as pessoas se vinculam por identificação pessoal com a causa que elas promovem. Essas entidades, por natureza, não têm finalidade lucrativa, mas uma finalidade maior, genericamente filantrópica, humanitária, de defesa de interesses que costumam ser de toda a população e que, historicamente, deveriam ser objeto de atividade do poder público. Destina-se a atividades de caráter eminentemente público, sendo a parcela da sociedade civil, como um todo, que se organiza na defesa de seus interesses coletivos. Dessa forma, distinguem-se até de seus sócios e passam a fazer genericamente parte do patrimônio de toda a sociedade, às vezes, no mundo inteiro.
A sigla ONG, então, expressa genericamente, o conjunto de organizações do terceiro setor tais como associações, cooperativas, fundações, institutos, etc.
Por não governamentais considera-se o fato de que essas organizações normalmente exercem alguma função pública, isto é, embora não pertençam ao Estado, ofertam serviços sociais, geralmente de caráter assistencial, que atendem a um conjunto da sociedade maior que apenas os fundadores e/ou administradores da organização. Assim, a esfera de sua atuação é a esfera pública, embora não estatal. É importante mencionar também, que nem todas as ONG`s têm uma função pública direcionada a promoção do bem-estar social (educacionais, de tratamento médico, de caridade aos pobres, científicas, culturais etc.) e que apresentam diferentes graus de institucionalização. Há ONG`s cuja função é única e exclusivamente atender aos interesses do seu grupo fundador e/ou administrador, como alguns sindicatos, as cooperativas, as associações de seguro mútuo etc.
Caracterizam-se normalmente por serem organizações constituídas para fins não econômicos e finalidade não lucrativa, em grande medida com trabalho voluntário e, dependentes financeiramente, na maioria das vezes, de doações privadas e/ou estatais. Nada impede, contudo, que tenham fins econômicos ou atividades de cunho econômico, mas cumpre saber distingui-las das sociedades comerciais, cuja característica é ter atividade econômica, produzir lucro e dividi-lo entre os sócios. Por isso, em sua maior parte, sua natureza é civil.
Juntando-se as peças desse quebra-cabeça temos que: Ongs são, em geral:
a) associações civis,
b) sem fins lucrativos,
c) de direito privado,
d) de interesse público.
Resumindo: ONG não existe em nosso ordenamento jurídico. É um fenômeno mundial, onde a sociedade civil se organiza espontaneamente para a execução de certo tipo de atividade cujo cunho, o caráter, é de interesse público. A forma societária mais utilizada é a da associação civil (em contrapartida às organizações públicas e as organizações comerciais). São regidas por estatutos, têm finalidade não econômica e não lucrativa. Fundações também podem vir a ser genericamente reconhecidas como ONGs.
Agora que já discutimos o que é ONG, voltemos a OSCIP. Como dissemos acima, OSCIP é uma qualificação decorrente da lei 9.790 de 23/03/99. Considerando a exposição que fizemos sobre ONG’s, podemos dizer que OSCIPs são ONGs, que obtêm um certificado emitido pelo poder público federal ao comprovar o cumprimento de certos requisitos.
Confuso ainda?
A Lei 9.790 de 23/03/99, também conhecida como Lei do Terceiro Setor, é um marco na organização desse setor. Promulgada a partir de discussões promovidas entre governo e lideranças de organizações não governamentais, esta lei é o reconhecimento legal e oficial das ONGS, principalmente pela transparência administrativa que a legislação exige.
As ONGS, que com a adoção da Lei 9.790 provavelmente passarão a ser “chamadas” de OSCIP's, são entidades privadas atuando em áreas típicas do setor público, e o interesse social que despertam merece ser, eventualmente, financiado, pelo Estado ou pela iniciativa privada, para que suportem iniciativas sem retorno econômico.
Como qualificação, a OSCIP é opcional, significa dizer que as ONGS já constituídas podem optar por obter a qualificação e as novas, podem optar por começar já se qualificando como OSCIP.
Para obter essa qualificação é necessário o cumprimento de algunspré-requisitos que a legislação estabelece mas, principalmente, se enquadrar em alguns dos objetivos sociais, finalidades, já estabelecidos na lei:

Promoção da assistência social.
Promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico.
Promoção gratuita da educação, observando-se a forma complementar de participação das organizações.
Promoção gratuita da saúde, observando-se a forma complementar de participação das organizações.
Promoção da segurança alimentar e nutricional.
Defesa, preservação, conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável.
Promoção do voluntariado.
Experimentação sem fins lucrativos de novos modelos socioprodutivos e de sistemas alternativos de produção, comércio, emprego e crédito.
Promoção de direitos estabelecidos, construção de novos direito e assessoria jurídica gratuita de interesse suplementar.
Promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores universais.
Estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias alternativas, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos que digam respeito às atividades mencionadas acima.

Fonte: SEBRAE


Aluno: José Ricardo Augustin da Silveira

Os significados das marcas de automóveis.


Os significados das marcas de automóveis.




Chevrolet | A "gravatinha" é um grande mistério, mas duas teorias chamam a atenção. A primeira é que a forma tenha sido "roubada" de um papel de parede de um hotel de Paris, em 1908. A outra sugere que o logo tenha sido uma homenagem à bandeira da Suíça, país de origem de Louis Chevrolet, um dos fundadores da marca.


Fiat | O nome é uma abreviação de "Fabbrica Italiana Automobili Torino", que se traduz como "Fábrica Italiana de Automóveis de Turim", a cidade de origem da marca. O logo atual é uma releitura da identidade visual adotada nos carros até a década de 1960 e, segundo a montadora, sugere "tecnologia avançada, design italiano, dinamismo e individualismo".


Volkswagen | Parece óbvio, mas nem todas as pessoas percebem que o logo traz a letra V sobre a letra W. Em alemão, "volks" significa "povo", enquanto "wagen" pode ser traduzido como "carro". O "carro do povo", neste caso, era o Fusca (ou Volkswagen Sedan), desenhado por Ferdinand Porsche para o ditador Adolf Hitler, que queria um veículo barato e confiável para todos os alemães.


Ford | Considerado um dos mais bem-sucedidos logos da história, o oval azul da Ford homenageia o fundador da companhia, o americano Henry Ford. É uma das marcas que menos mudou ao longo do tempo em termos de forma, cor e tipo de fonte utilizada.

Audi | As argolas entrelaçadas simbolizam as quatro marcas alemãs que formaram a Auto Union: Horch, Audi, Wanderer e DKW. Em 1985, a empresa decidiu adotar apenas o nome Audi AG.

Nissan | O nome é uma abreviação de "Nippon Sangyo", que significa, literalmente, "indústrias japonesas". A sigla foi adotada na década de 1930 para ser utilizada na Bolsa de Valores de Tóquio. O desenho do logo mudou com o tempo, mas os elementos básicos, como o círculo, que representa o Sol, e a barra transversal (força e sucesso) permanecem.

BMW | Embora a história mais conhecida seja a de que o símbolo da BMW representa uma hélice de avião girando contra o céu azul, a verdadeira origem é mais simples. O logo é uma junção das marcas da Rapp Motorenwerke (que, sim, fabricava motores de aviões no início do século 20) com as cores da bandeira da Bavária, região de origem da montadora alemã. A "lenda" da hélice começou em 1929, quando uma propaganda da BMW fez a associação entre a marca e suas origens na indústria aeronáutica.


Peugeot | O leão remonta às origens da empresa, que no início do século 19 fabricava ferramentas, em especial serras, na França. Os irmãos Peugeot escolheram o animal por causa do "poder de suas mandíbulas". Ao longo do tempo, o símbolo evoluiu até a forma moderna a estilosa de hoje.


Mercedes-Benz | A famosa estrela de três pontas representa a ambição de Gottlieb Daimler, um dos fundadores da marca alemã, de motorizar "terra, água e ar".

Ferrari | O cavalo rampante era utilizado pelo piloto de caça italiano Francesco Baracca na lateral de seu avião durante a Primeira Guerra Mundial. Em 1923, a mãe do herói pediu ao fundador da Ferrari que colocasse o símbolo em seus carros, dizendo que traria sorte. Enzo Ferrari gostou da ideia e adicionou o fundo amarelo, a cor da região de Modena.

Citroën | As duas letras "V" invertidas, conhecidas como "double chevron", remontam à engrenagem helicoidal criada pelo engenheiro Andre Citroën, fundador da marca.

Kia | A sigla estilizada deriva da palavras sino-coreanas "ki", que significa "sair" ou "erguer", e da letra "A", em referência à Ásia. Traduzindo literalmente, "erguer-se da Ásia", ambição que também pode ser compreendida a partir da forma ovalada (do mundo) ao redor do nome.

Hyundai | Embora simples, o logo da montadora-sul coreana esconde alguns simbolismos. O "H" estilizado, que significa Hyundai, também representa duas pessoas se cumprimentando, apertando as mãos (uma referência à relação entre empresa e consumidor). A forma ovalada, por sua vez, indica a expansão da marca para o mundo.


Renault | A forma de diamante contínuo do símbolo da Renault tem a intenção de passar atributos como prestígio, sofisticação e durabilidade.


Jaguar | Não há muito mistério no jaguar que inspirou a marca britânica. O felino representa a capacidade dos veículos de entregar alto desempenho e controle total.



Toyota | As duas formas ovaladas na parte de dentro representam o coração do consumidor e o coração da empresa "entrelaçados" em uma relação de benefício mútuo. Além disso, juntos, eles constituem a letra "T" e a forma de um volante. O oval maior, na parte de fora, simboliza o mundo "abraçando" a marca. A variação na espessura dos traços remete à técnica de pintura do pincel japonês.

Lamborghini | Os touros sempre foram a obsessão de Ferruccio Lamborghini, fundador da empresa italiana, que era do signo de touro. Além disso, ele era fanático por touradas e, até hoje, os superesportivos da marca são batizados com nomes de touros famosos (como Diablo, Murciélago e Aventador).

Mitsubishi | O nome é uma combinação dos termos japoneses "mitsu" (três) e "hishi" (um tipo de castanha da Ásia). Em conjunto, no entanto, "mitsubishi" serve para designar a forma de um quadrilátero convexo ou de um diamante, que pode ser visto no logo. A marca dos três diamantes foi escolhida pelo fundador da companhia, Yataro Iwasaki, e supostamente é uma junção dos brasões da família Yamauchi, que dominava a região de Tosa, onde Yataro nasceu, e da própria família Iwasaki.


Subaru | O termo "subaru", em japonês, significa "unir", mas também serve para designar seis estrelas na constelação de Touro conhecidas como Plêiades. Segundo a mitologia grega, esses seis astros, representados no logo da Subaru, são as filhas transformadas do titã Atlas.


Porsche | O logo da fabricante alemã junta elementos do brasão de Württemberg-Baden, como a região de origem da marca era chamada, com o cavalo rampante, que, além de representar força e poder, é um dos elementos-símbolos da cidade de Stuttgart, onde fica o quartel-general da Porsche.
Fonte: R7 Carros

Aluno: José Ricardo Augustin da Silveira

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Conhecendo um pouco do Marketing Societal


O marketing societal surgiu como uma evolução da orientação para o cliente nas empresas. Estas começaram a agregar a questão da responsabilidade social como um dos aspectos fundamentais na sua gestão.

Esta abordagem é impulsionada pela tomada de consciência por parte do consumidor do impacto que o consumo pode gerar na sociedade quando considera apenas uma visão de curto prazo. Poluição, desperdício de recursos e condições sub-humanas da mão de obra nas empresas passaram a influenciar o consumidor no processo de decisão de compra de um produto.

Uma questão que freqüentemente emerge neste assunto é o quão verdadeira é esta orientação de marketing societal: existe apenas porque o mercado exige ou decorre de uma convicção verdadeira do empreendedor?

Marketing Societal segundo Kotler: … a tarefa da organização é determinar as necessidades, os interesses e os desejos dos mercados-alvo, e oferecer as satisfações desejadas mais eficaz e eficientemente do que a concorrência, de uma maneira que preserve ou melhore o bem-estar do consumidor e da sociedade. Resta saber se a adoção desses conceitos gera atitudes positivas e compra.

Existem dois objetivos para as organizações exercerem projetos sociais: o primeiro seria a filantropia empresarial e o segundo seria o desenvolvimento de estratégias de marketing com base nas ações sociais.

As ações de filantropia podem ser caracterizadas por doações para campanhas sociais, prêmios para pessoas carentes, doações de produtos fabricados pela própria empresa, doação de dinheiro para entidades beneficentes. Isto vem a ser marketing social, cujas principais modalidades são:

º Marketing da filantropia;

º Marketing das campanhas sociais;

º Marketing de patrocínio de projetos sociais;

º Marketing de relacionamento com base em ações sociais;

º Marketing de promoção social do produto e da marca.


Em Cuiabá a Boticário realiza uma campanha societal.

Reduzir, Reutilizar e Reciclar, estes são os três erres do despertar de uma nova consciência ecológica da Matos & Matos, empresa franqueada de O Boticário de Cuiabá e Várzea Grande. No domingo, dia 31 de agosto, a Diretoria de Gestão Social lançou o novo desafio para suas 11 lojas e administração, fazendo uma sensibilização de forma teatral, protagonizada pelos setores de Gestão de Pessoas e Marketing. A partir da data, todos os materiais descartados no empreendimento serão jogados em recipientes próprios, para papel, plástico, metal e vidro.

A diretora de Gestão Social da Matos & Matos, Ana Virgínia Ferraz de Matos destacou a importância da sensibilização dos colaboradores da empresa para a coleta de lixo seletiva. Após a teatralização, uma forma de despertar a atenção de todos sobre uma nova realidade, ela fez palestra, com foco na preservação ambiental, para que todos unidos dentro do mesmo espírito de solidariedade em prol da vida do planeta terra se engajassem no projeto. Ela abriu dizendo que cada pessoa produz em média, 1,2 quilos de lixo diariamente, e o Brasil, 100 mil toneladas-dia. Deste total, menos de 5% do lixo urbano é reciclado, muito aquém da realidade de outros países desenvolvidos.

“Somos inquilinos deste planeta”, deixou claro Ana Virgínia, apontando que a terra nos foi emprestada e temos que cuidar dela. A empresária informou quanto tempo o meio ambiente leva para degradar diversos objetos lançados na natureza, sendo eles das mais diversas composições. O papel, por exemplo, leva três meses, o palito de fósforo seis meses, o cigarro de um a dois anos, a goma de mascar cinco anos, a lata comum, 10 anos, a de cerveja e refrigerantes, 100 anos, o tecido 400 anos, a fralda descartável, 600 anos e vidros mais de quatro mil anos. “E tudo isso estamos jogando no lixo sem consciência”. Ana lançou perguntas para os mais de 100 colaboradores, a exemplo: “você sabia que para fazer uma tonelada de papel é preciso derrubar, 20 eucaliptos que demoram sete anos para crescer?”

Ressaltando que os aterros sanitários já não estão comportando a quantidade de lixo que são lançados nos mesmos, Ana Virgínia disse que em Cuiabá, por exemplo, a capacidade já saturou e corre risco de contaminar o lençol freático (fonte de água potável que fica no subterrâneo). “A degradação do meio ambiente está tomando proporções perigosas para a sobrevivência do planeta”, enfatizou, mostrando a importância da conscientização, ou seja, de cada qual fazer a sua parte, o que contribui para a economia e para as ações sociais. “Há muitas associações de catadores de lixo e também de artesãs vivendo do que coletam”, lembrou, apontando o quanto é importante preservar a matéria prima virgem e utilizar a reciclagem.

Mães de colaboradoras da Matos & Matos já estão se engajando ao processo, elas receberam aulas sobre arte em reciclagem, ministradas pela arte educadora Mariza Ferraz, e já estão produzindo peças para presentear no Natal. “Elas fazem a diferença e já contribuem para que haja menos poluição no meio ambiente”, frisou Ana Virgínia.

Uma marca impressa - A Matos & Matos quer deixar sua marca impressa e isso ocorrerá através da união de seus colaboradores, e todos se engajaram para criar um símbolo neste sentido, produziram quadrados de tecidos, nos quais deixaram impressos seus sonhos, e palavras de ordem em torno da vida. E dos simples pedaços de panos, coloridos, nos quais se utilizaram, além de pincéis atômicos, de materiais descartáveis para fazer arte sobre o mesmos, confeccionaram uma grande colcha, ligando 100 partes por carreiras de crochê. Grande parte da ligação foi feita pela própria superintendente da Matos & Matos, Dalva Ferraz, e pela diretora de Gestão Social, Ana Virgínia.

“Coloquei minhas mãos nos sonhos das pessoas”, disse Dalva Ferraz, falando da emoção de ter assistido a confecção de diversas partes da colcha, e também da particular felicidade de ter feito a ligação através do crochê. “Ficamos no sábado, no domingo, em casa, na Chapada, debaixo da árvore fazendo crochê, conversando, rememorando, trocando experiências, foi gratificante cada ponto de crochê e foi colocado muito amor e uma força energética”, destacou Ana Virgínia. Como todos trabalharam na confecção da grande colcha de retalhos, a diretoria acredita que trabalharão unidas no processo de reciclagem.

Foi um sim uníssono que ecoou pelos espaços do Hotel Fazenda Mato Grosso, local onde se reuniram para apresentar o trabalho, que todos ouviram como forma de comprometimento e de engajamento em mais uma ação da Matos & Matos em torno da Responsabilidade Sócio-Ambiental. Um compromisso firmado de forma voluntária.

A Matos & Matos já estava praticando algumas ações com materiais reciclados, a exemplo da caixa de papelão que vem embalando os produtos comercializados. A caixa é vendida e o dinheiro arrecadado é utilizado em ações de Responsabilidade Social. Atualmente a empresa é âncora do projeto Vozes & Música na Dança da Vida, da Associação de Mulheres de Negócios e Profissionais- BPW Cuiabá.

Postado por Thassio Eduardo.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Seu dinheiro

22% das notas de R$ 2 estão inadequadas para circular, diz BC
No caso das notas de R$ 100, apenas 3,3% não estão adequadas para uso.
Nas notas de R$ 50, contudo, nível não adequado é ainda menor: 2,7%.


Pesquisa divulgada nesta segunda-feira (23) pelo Banco Central (BC) aponta que 21,8% das notas de R$ 2 em circulação no país estão inadequadas para circular. No caso das notas de R$ 100, apenas 3,3% não estão adequadas para uso.
A pesquisa levou em conta 6 níveis de desgaste, sendo o nível 1 usado para classificar as cédulas novas e o 6, as cédulas com inúmeras dobras, muito sujas e manchadas e com papel gasto e tinta esmaecida, por exemplo.
No caso das notas de R$ 5, 14,5% delas foram consideradas inadequadas para circular (níveis 5 e 6). O mesmo resultado foi registrado para 7,4% das notas de R$ 10,  para 5,6% das de R$ 20 e para 2,7% das de R$ 50.
As notas de R$ 2 coletadas circularam em média 15 meses para atingir o nível 4 de desgaste (até onde a cédula é considerada adequada para circular). As notas de R$ 50 circularam, em média, aproximadamente 36,9 meses até chegar ao mesmo patamar.
Já o percentual de descaracterização (danos prematuros geralmente devido a descuidos ou de origem intencional provocado nas cédulas, com riscos, furos, fitas adesivas) foi verificado em 17,5% das cédulas de R$ 2. Nas cédulas de R$ 5, foi de 12,7%; nas de R$ 10, de 10,3%; nas de R$ 20, de 7,8%; nas de R$ 50, de 9,8% e nas de R$ 100, de 15%. "Este desgaste precoce se deve geralmente ao descuido no manuseio das notas ou até mesmo dano intencional", diz a nota do BC.

Na outra ponta, a pesquisa apontou que 85% das cédulas de maior valor (R$10, 20, 50 e 100) em circulação apresentam bom nível de qualidade, o que contribui para a identificação dos elementos de segurança pela população, dificultando a atuação de falsários, diz o BC.
Foram constatadas diferenças de qualidade nas notas em circulação entre as regiões do país. Tais diferenças regionais estão relacionadas a diversos fatores, como acesso a serviços bancários e até influência climática.

Moedas 
A pesquisa aponta que há cerca de 13,6 bilhões de moedas em circulação no país, que totalizam R$ 3,8 bilhões. A taxa anual de entesouramento (interrupção do processo de circulação) é de 7,4% para as moedas de R$ 0,01 e de 3,3% para as de R$ 1, diz a pesquisa.
O levantamento estima que 27% das moedas emitidas desde o lançamento do Plano Real estão fora de circulação. "Entre as razões que explicam esta estatística, estão a perda de moedas de baixo valor pela população e armazenamento prolongado", diz a nota.
Quase 40% das moedas de R$ 0,01 encontradas em circulação foram cunhadas nos anos de 1994 e 1997. E quase um quarto delas foram cunhadas em 2003 e 2004. No caso das de R$ 1, foram encontradas moedas com cunhagem a partir de 1998. Grande parte das moedas deste valor (65,3%) foram cunhadas entre 2007 e 2010.
Para o estudo, foram realizadas 2013 entrevistas em estabelecimentos comerciais e de serviços, estratificados por setor censitário, com um erro amostral máximo 2,18%, em um intervalo de confiança de 95%.

“O percentual de descaracterização verificado nas cédulas (danos prematuros geralmente devido a descuidos ou de origem intencional provocado nas cédulas) sugere a necessidade de ações educativas quanto ao uso do dinheiro. O bom estado do dinheiro em circulação contribui para a imagem do país e facilita a autenticação dos elementos de segurança”, diz nota do BC.

Feito por: Bruno Piva



E.D

ESTUDO DIRIGIDO o que é?

O estudo dirigido é uma técnica fundamentada no princípio didático de que o professor não ensina: ele é o agilizador da aprendizagem, ajuda o aluno a aprender. É o incentivador e o ativador do aprender. De maneira especial, essa técnica põe em evidência o modo como o aluno aprende.

Pode atender, com vantagens, às exigências do processo de aprender, o estudo dirigido incentiva a atividade intelectual do aluno, força-o à descoberta de seus próprios recursos mentais, facilitando-lhe o desenvolvimento das habilidades e operações de pensamento significativas – identificar, selecionar, comparar, experimentar, analisar, concluir, solucionar problemas, aplicando o que aprendeu – e possibilitando-lhe ajustar-se às tarefas que deve executar para alcançar o previsto nos objetivos.

O estudo dirigido predispõe o aluno à criatividade, uma vez que a sua finalidade principal está voltada à atividade da reflexão, e o pensamento reflexivo, de acordo com as circunstâncias do indivíduo, provoca a necessidade de inventar, buscar modos pessoais de operar com inteligência e resolver o que lhe foi proposto. O produto do trabalho do aluno pode adquirir, desse modo, forte cunho de autenticidade e pessoalidade.

Um estudo dirigido pode ser utilizado para, entre outros objetivos:

       • oportunizar situações para o aluno aprender por meio de sua própria atividade, de acordo   com seu ritmo pessoal;
       • facilitar o atendimento das diferenças individuais, pelo professor;
       • favorecer o desenvolvimento do sentido de independência e de segurança do aluno;
       • possibilitar a criação, a correção e o aperfeiçoamento de hábitos de estudo, a fixação, a integração e a ampliação da aprendizagem.

Um estudo dirigido pode ser realizado em sala de aula ou como tarefa para casa. Porém, em sala de aula, coma presença do docente para esclarecer dúvidas e orientar quando necessário, a técnica pode revestir-se de mais eficácia e tornar-se mais eficiente para a aprendizagem de qualquer área do conhecimento. É importante que o professor acompanhe o trabalho em todas as suas fases: na execução, na correção e na avaliação.

Técnicas que ajudam a aprender 

Exercícios extras: se ele tem problemas com matérias como matemática ou física, faça exercícios a mais sobre o assunto estudado. Quanto mais ele praticar, melhor. 

Resumos: em matérias como português, história e geografia, incentive seu filho a fazer resumos do que ele leu. É uma ótima maneira de memorizar o que aprendeu e refletir sobre o tema. Esse exercício também o ajuda a recordar mais facilmente o que foi ensinado em aula. 

Questionários: essa técnica ajuda a fixar os conteúdos trabalhados em sala de aula. Peça ao seu filho que faça a si mesmo perguntas sobre o assunto estudado. Então, ele deverá respondê-las após a leitura.        


Postado por Thassio Eduardo.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Mercado externo é oportunidade de negócios e crescimento.

 Internacionalização das empresas

Atuar no mercado internacional pode tornar as micro e pequenas empresas brasileiras mais competitivas e rentáveis. 
É uma excelente oportunidade de conquistar clientes em mercados externos e importar produtos/serviços com alto valor agregado. 
As empresas também podem fechar parcerias com outros negócios no exterior para fornecer produtos e comprar tecnologia. 
O Sebrae trabalha para que a exportação e a importação estejam presentes no cotidiano das empresas, por meio do Programa Internacionalização da Micro e Pequena Empresa. 
A iniciativa aumenta o acesso dos empresários ao mercado externo e desenvolve estratégias e ações que contribuem para a participação continuada das MPEs no mercado internacional.
Descubra a seguir de que formas o Sebrae pode ajudá-lo no acesso a mercados externos.

Internacionalização das empresas brasileiras

A internacionalização das empresas brasileiras é um dos aspectos fundamentais para a melhora da qualidade da inserção externa da economia. Há hoje uma pequena elite de empresas brasileiras internacionalizadas, mas isso ainda depende muito delas próprias. O país carece de uma estratégia mais integrada de internacionalização das empresas.
A globalização da economia nos últimos dois decênios criou uma nova realidade competitiva. Os investimentos diretos estrangeiros (IDE), potencializados pelas estratégias de internacionalização das empresas, cresceram da média de US$ 100 bilhões no final da década de 1980 para cerca de US$ 600 bilhões nos anos 2000. Cerca de 30% desse volume é destinado a países em desenvolvimento. O Brasil conseguiu se colocar entre os principais recebedores desses recursos. Nos acumulado dos últimos sete anos, só perde para a China. No entanto, do outro lado da ponta, os investimentos brasileiros no exterior ainda são pouco expressivos.
A questão é que há uma correlação cada vez maior entre IDE, comércio exterior e inovação. As mesmas empresas que têm grande destaque nas operações de internacionalização, são também as líderes no comércio internacional e na geração de inovações. Hoje, mais de 60% do comércio internacional é de responsabildiade das empresas transnacionais. Da mesma forma, a maioria absoluta das inovações, especialmente nas áreas de alta tecnologia, são geradas por essas empresas. A inovação constante passou a ser determinante para a supremacia em um mercado cada vez mais competitivo.
Entre os países em desenvolvimento, a Coréia do Sul é uma boa referência de criação de empresas e marcas globais. Apesar dos problemas, há empresas de origem coreana com atuação destacada internacionalmente, inclusive no mercado brasileiro. As empresas chinesas começam a destacar-se internacionalmente, assim como a Índia é uma estrela potencial.
No Brasil, há várias motivações adicionais para a internacionalização das empresas. A primeira é superar barreiras tarifárias e não-tarifárias às exportações, mediante a produção in loco. A segunda motivação é de ordem econômico-financeira. Gerar receitas em dólares se transforma em uma grande vantagem competitiva, dados o custo das operações de hedge e as oscilações de demanda no mercado doméstico.
A terceira motivação é mercadológica. A melhor forma de garantir competitividade no mercado global é participar efetivamente dele. Isso implica não só exportar, mas criar frentes de produção e de serviços no exterior, instituir canais de distribuição e de divulgação de marcas. É isso que vai ajudar a agregar valor às exportações e fortalecer nosssas empresas.
Assim como o Brasil precisa de investimento externo para complementar o investimento interno, é fundamental criar empresas brasileiras de dimensão global. Daí a importancia de elaborar uma clara estratégia nesse sentido e eliminar os gargalos, para que as empresas brasileiras possam ampliar seus investimentos no Brasil e no exterior.
Para isso é muito importante fortalecer o mercado de capitais como uma alternativa de capitalização das empresas, o que pode ser complementado com linhas especificas do BNDES para esse fim. Da mesma forma, é preciso reformar o sistema tributário, eliminando os efeitos cascata e desonerar investimentos, assim como diminuir os entraves burocráticos para a atuação das empresas. O Brasil pode ser muito mais conhecido no exterior. Para além do futebol, carnaval e samba, com suas marcas e empresas de sucesso!

Postado por Thassio Eduardo.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

A importância do ENADE





Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), como instrumento de avaliação dos estudantes foi previsto pela lei instituidora do SINAES (L. 10.861/2004), sendo sua tarefa primordial conferir o desempenho dos estudantes no que diz respeito ao conteúdo programático, os quais estão previstos nas diretrizes curriculares de casa curso de graduação. Os resultados obtidos pelo ENADE são agregados a outros resultados avaliativos, e irão indicar se as instituições estão caminhando para o progresso do ensino superior, consequentemente dos futuros profissionais.
A aplicação do ENADE é de responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), vinculado com o Ministério da Educação. A participação no ENADE é obrigatória, e cada á instituição fazer a inscrição dos estudantes habilitados. O registro de participação é indispensável para a emissão do histórico escolar, independentemente do estudante ter sido selecionado na amostra ou não. Neste caso constará no histórico escolar a dispensa do ENADE pelo MEC.
O ENADE iniciou suas avaliações em 2004 e pode-se observar que ele avaliou estudantes das mais diversas áreas.
Pretende-se diante desse processo formar pessoas capazes de assumir postura crítica, pois o desenvolvimento nacional não se constrói sem uma educação de qualidade, pautada pela inclusão e pelo respeito á diversidade. Um curso bem avaliado pode garantir a continuidade das bolsas PROUNI, onde possibilita que alunos de baixa renda possam ingressar em um ensino superior, e se o curso for mal avaliado, além de reduzir as bolsas PROUNI, o financiamento FIES poderá ser cancelado, fazendo com que os que já possuam financiamento percam, e os que precisam não possam fazer.
Além de o ENADE visar a postura crítica de cada pessoa, ele pode ser um diferencial na disputa no mercado de trabalho, é importante para o ingresso em um curso de pós-graduação.
Os estudantes ingressantes e concluintes de 2010 serão submetidos á prova única no dia 21 de Novembro ás 13h, avaliando ás competências e habilidades, aos conhecimentos gerais e conteúdos profissionais específicos durante a sua formação. A prova é composta de 40 questões no total, sendo 10 questões da parte de formação e 30 da parte de formação específica da área, contendo duas partes questões discursivas e de múltipla escolha, também é necessário responder o questionário socioeconômico.

Aluno: José Ricardo Augustin da Silveira